Sobre a robustez do modelo de Black-Scholes-Merton
Ao contrário do rumor popular, existem uma série de evidências sobre a robustez do modelo de Black-Scholes-Merton na prática. Uma discussão bem profunda está no livro do Rebonato - Volatility and Correlation: The Perfect Hedger and the Fox.
Uma resposta bem completa está no seguinte artigo do Paul Wilmott:
Eu acho algumas das colocações do Taleb bastante interessantes, mas algumas bastante limitadas. E só para lembrar o Taleb é um operador muito bem sucedido de derivativos, e como ele próprio atesta a utilização de uma derivação heurística da fórmula de Black-Scholes derivada pelo Edward Thorpe. Esse ponto é discutido no artigo do Paul Wilmott, outro trader muito bem sucedido utilizando finanças matemáticas.
O ponto do Taleb é que na ocorrência de alguns eventos extremos os modelos usuais de precificação podem não funcionar, e que algumas adições como jump diffusions são apenas artificialidades para encobrir estas falhas, o que é um ponto bastante interessante, mas limitado. Algumas extensões de processos de salto, como o uso de processos descontínuos (processos de Levy) na modelagem de preços podem ser bastante interessantes e com enormes aplicações práticas.
Mesmo não concordando com todas as colocações do Taleb, ele tem o direito de criticar - foi um trader quantitavido muito bem sucedido no mercado financeiro e tem um conhecimento bastante elevado de finanças matemáticas (seu livro é um clássico no ensino de derivativos).
Sem contar que um dos co-autores do Taleb nas críticas ao Black-Scholes, Espen Haug, é autor de um livro muito bom de implementação de modelos matemáticos de finanças. Então entendam um pouco antes do assunto antes de sair falando bobagens.
Existem enormes problemas nas ferramentas de gestão de risco atuais. Para uma discussão bastante interessante veja o livro do Rebonato - Plight of the Fortune Tellers: Why We Need to Manage Financial Risk Differently, que aborda uma série de limitações de metodologias como VaR e derivações, mas sempre usando uma perspectiva analítica para discutir estes problemas.
Uma resposta bem completa está no seguinte artigo do Paul Wilmott:
Science in Finance IX: In defence of Black, Scholes and Merton
O que é legal no artigo é a perspectiva de alguém utilizando o modelo na prática e verificando sobre quais condições o modelo é útil, mesmo sendo os pressupostos do modelo bastante irrealistas (modelos são ferramentas de trabalho, não de fé).Eu acho algumas das colocações do Taleb bastante interessantes, mas algumas bastante limitadas. E só para lembrar o Taleb é um operador muito bem sucedido de derivativos, e como ele próprio atesta a utilização de uma derivação heurística da fórmula de Black-Scholes derivada pelo Edward Thorpe. Esse ponto é discutido no artigo do Paul Wilmott, outro trader muito bem sucedido utilizando finanças matemáticas.
O ponto do Taleb é que na ocorrência de alguns eventos extremos os modelos usuais de precificação podem não funcionar, e que algumas adições como jump diffusions são apenas artificialidades para encobrir estas falhas, o que é um ponto bastante interessante, mas limitado. Algumas extensões de processos de salto, como o uso de processos descontínuos (processos de Levy) na modelagem de preços podem ser bastante interessantes e com enormes aplicações práticas.
Mesmo não concordando com todas as colocações do Taleb, ele tem o direito de criticar - foi um trader quantitavido muito bem sucedido no mercado financeiro e tem um conhecimento bastante elevado de finanças matemáticas (seu livro é um clássico no ensino de derivativos).
Sem contar que um dos co-autores do Taleb nas críticas ao Black-Scholes, Espen Haug, é autor de um livro muito bom de implementação de modelos matemáticos de finanças. Então entendam um pouco antes do assunto antes de sair falando bobagens.
Existem enormes problemas nas ferramentas de gestão de risco atuais. Para uma discussão bastante interessante veja o livro do Rebonato - Plight of the Fortune Tellers: Why We Need to Manage Financial Risk Differently, que aborda uma série de limitações de metodologias como VaR e derivações, mas sempre usando uma perspectiva analítica para discutir estes problemas.
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