Os novos economistas do Brasil.
Matéria da folha sobre as linhas de pesquisa dos novos economistas do Brasil.
Acho que mais que uma mudança de temas, é uma mudança de atitude. O fato de termos vários especialistas de renome mundial apenas mostra que é fundamental investir em formação e inserção internacional.
Quase nenhum economista importante se importa mais com as velhas discussões heterodoxia vs ortodoxia, ciência social vs ciência exata/matemática ou discussões similares. Embora parte desta discussões sejam (infelizmente) relevantes para política econômica na América Latina, em termos acadêmicos não são relevantes há uns 30 anos. O único aspecto que precisa ser modificado é uma brutal modernização do currículo básico da graduação de economia. Algo que as melhores escolas já fizeram, mas ainda penaliza uma boa parte dos alunos de graduação.
Acho muito mais importante dar aos alunos uma boa formação em temas como finanças, organização industrial, matemática, estatística, políticas publicas, etc, do que perder horas e mais horas lendo Marx, Joan Robinson e outros seres perdidos no tempo.
Acho que mais que uma mudança de temas, é uma mudança de atitude. O fato de termos vários especialistas de renome mundial apenas mostra que é fundamental investir em formação e inserção internacional.
Quase nenhum economista importante se importa mais com as velhas discussões heterodoxia vs ortodoxia, ciência social vs ciência exata/matemática ou discussões similares. Embora parte desta discussões sejam (infelizmente) relevantes para política econômica na América Latina, em termos acadêmicos não são relevantes há uns 30 anos. O único aspecto que precisa ser modificado é uma brutal modernização do currículo básico da graduação de economia. Algo que as melhores escolas já fizeram, mas ainda penaliza uma boa parte dos alunos de graduação.
Acho muito mais importante dar aos alunos uma boa formação em temas como finanças, organização industrial, matemática, estatística, políticas publicas, etc, do que perder horas e mais horas lendo Marx, Joan Robinson e outros seres perdidos no tempo.
5 Comments:
Márcio,
Qual seria a sua sugestão de currículo para um curso de graduação em economia?
Bons exemplos seriam o currículo que o Antônio Fiorêncio montou para o IBMEC RJ e o currículo atual da graduação da EPGE. O Insper (na época IBMEC SP) antigamente tinha um currículo excelente de econometria que foi criado pelo Pedro Valls. Também tinha um excelente core de finanças. Acho que a FEA-RP também tem um bom currículo, assim como a EESP e a PUC.
Embora não seja uma graduação em economia o MAN (matemática aplicada a negócios) da Usp-RP tem um currículo excelente para modelagem econômica e negócios.
Lembre que o currículo é todo engessado pelas regras da profissão de economista, e assim as escolas operam no limite de alterações possíveis.
E o da Unicamp? O que acha?
Não conheço o currículo atual para ter uma boa opinião. Soube que agora há alguns cursos de finanças, eletivas de econometria, etc. Existem professores com uma visão mais convencional de economia, mas são minoria. Se você quer uma carreira ou uma formação ortodoxa provavelmente não é a melhor escolha.
Quando eu entrei na graduação não sabia nada de ortodoxia, heterodoxia, então entrei na Unicamp pela qualidade da universidade. Logo no segundo ano percebi que não concordava com a visão heterodoxa, e comecei a estudar economia ortodoxa e métodos quantitativos por conta própria.
Mas a Unicamp é uma excelente universidade, e logo em frente a Economia está o Imecc com cursos excelentes de Matemática e Estatística.
Você pode ser formar muito bem, mas vai ter que correr atrás se quer ter uma formação quantitativa forte. A biblioteca do IE é excelente, e você pode cursar matérias em outros departamentos.
Márcio,
Preciso aprender sobre Value at Risk.Você tem alguma referência sobre o assunto?
Abraço,
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