Sugestões para o currículo escolar.
Projetos da Câmara para inclusão de disciplina deixariam alunos 16 horas na escola
Bom, ainda estão sobrando 8 horas livres. Já que cada parlamentar pode sugerir a matéria do seu interesse (na verdade a matéria de interesse do seu grupo de interesse), eu gostaria de fazer algumas sugestões sobre a inclusão de disciplinas na rede básica de educação. Acho que estes cursos básicos de sociologia, música, etc estão muito fraquinhos.
Nos cursos de música, nada de aula de flauta doce. Eu gostaria de ver a garotada mandando no sax ver um bom bebop para começar, e depois um avant-garde e no final um free jazz. A prova do primeiro ano primário seria os guris montarem um quinteto para mandar um Mr. PC. Para os mais ligados ao um bom rock, acho que no final do primeiro ciclo já deveriam mandar algo simples, tipo o show do Jimi Hendrix em Rainbown Bridge. Mas estas seriam as minhas vontades, e o partido não as aprova.
Nas escolas públicas estes tipo de música não será aceito, já que são músicas imperialistas e excludentes, e assim só poderemos ensinar música regional para nossas crianças. Teremos as disciplinas Introdução ao Triângulo I, II e III, e depois Triângulo avançado. O ápice da formação musical serão os cursos de MPB de 1 até 29, preparatórias para o currículo final de música norte-coreana.
Nos cursos de filosofia, acho que eles deveriam começar com uma boa de lógica, como o The Principles of Mathematics de Russel e Whitehead, lógicamente para refutar esta base e aderir a base lógica da matemática socialista moderna (se você não é filiado ao partido, 1+1=0, caso contrário 1+1=6, na sua conta bancária). Depois já no segundo ano poderiam discutir Kant entre as brincadeiras de pega-pega no recreio. E com 8 anos de idade já dá para discutir o existencialismo, desde Kierkegaard, passando por Jaspers até Camus e Sartre. Lógico que aos 10 eles já podem refutar todas as correntes da filosofia e aderir ao materialismo histórico de Marx, já que o objetivo é somente esse.
Acho que no final seria interessante abolir o ensino de matemática, já que esta vem tomando muito tempo dos alunos, e eles poderiam utilizar melhor este tempo se filiando ao partido. Como disse o grande irmão, esta história do cara estudar, fazer pós-graduação é tudo bobagem. Toda a ciência está no partido.
Mas ao contrário do que se pensa, atualmente um princípio matemático está sendo bastante utilizado em nosso país - Reductio ad absurdum. Só que ficamos apenas com o absurdo.
Bom, ainda estão sobrando 8 horas livres. Já que cada parlamentar pode sugerir a matéria do seu interesse (na verdade a matéria de interesse do seu grupo de interesse), eu gostaria de fazer algumas sugestões sobre a inclusão de disciplinas na rede básica de educação. Acho que estes cursos básicos de sociologia, música, etc estão muito fraquinhos.
Nos cursos de música, nada de aula de flauta doce. Eu gostaria de ver a garotada mandando no sax ver um bom bebop para começar, e depois um avant-garde e no final um free jazz. A prova do primeiro ano primário seria os guris montarem um quinteto para mandar um Mr. PC. Para os mais ligados ao um bom rock, acho que no final do primeiro ciclo já deveriam mandar algo simples, tipo o show do Jimi Hendrix em Rainbown Bridge. Mas estas seriam as minhas vontades, e o partido não as aprova.
Nas escolas públicas estes tipo de música não será aceito, já que são músicas imperialistas e excludentes, e assim só poderemos ensinar música regional para nossas crianças. Teremos as disciplinas Introdução ao Triângulo I, II e III, e depois Triângulo avançado. O ápice da formação musical serão os cursos de MPB de 1 até 29, preparatórias para o currículo final de música norte-coreana.
Nos cursos de filosofia, acho que eles deveriam começar com uma boa de lógica, como o The Principles of Mathematics de Russel e Whitehead, lógicamente para refutar esta base e aderir a base lógica da matemática socialista moderna (se você não é filiado ao partido, 1+1=0, caso contrário 1+1=6, na sua conta bancária). Depois já no segundo ano poderiam discutir Kant entre as brincadeiras de pega-pega no recreio. E com 8 anos de idade já dá para discutir o existencialismo, desde Kierkegaard, passando por Jaspers até Camus e Sartre. Lógico que aos 10 eles já podem refutar todas as correntes da filosofia e aderir ao materialismo histórico de Marx, já que o objetivo é somente esse.
Acho que no final seria interessante abolir o ensino de matemática, já que esta vem tomando muito tempo dos alunos, e eles poderiam utilizar melhor este tempo se filiando ao partido. Como disse o grande irmão, esta história do cara estudar, fazer pós-graduação é tudo bobagem. Toda a ciência está no partido.
Mas ao contrário do que se pensa, atualmente um princípio matemático está sendo bastante utilizado em nosso país - Reductio ad absurdum. Só que ficamos apenas com o absurdo.
2 Comments:
ahahah muito bom!
Márcio, é um absurdo. VEJA na VEJA desta semana a entrevista com o colega Eric (que não é AINDA o nosso amigo), mas é o ERIC HANUSHEK.
EDUCAÇÃO É DINHEIRO.
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