A Altura e a Largura do Nada
O Ignácio de Loyola Brandão lançou um novo livro - "A Altura e a Largura do Nada". Como em "Dentes ao Sol", que é meu livro favorito dele, e realmente muito bom, ele fala da sua (e minha também) cidade natal Araraquara.
O que eu gostava em Dentes ao Sol é a visão de outsider do protagonista nessa cidade, e que é bem diferente deste livro agora, que não é um romance e sim uma coletânea algumas vezes romanceada de alguns fatos memoráveis de nossa cidade.
Não sou fã incondicional desta cidade, e ela tem todos os problemas de uma cidade de interior, e em especial as pessoas são ainda mais elitistas. Mas como aparece nos livros do Ignácio, alguns lugares tem uma história a ser contada, uma personalidade.
Das cidades em que eu estive mais tempo, acho que as duas cidades que tem uma personalidade marcante são Porto Alegre e São Paulo. Não foram e não são paraísos, mas as pessoas e os eventos nestes lugares fazem estas cidades lugares especiais. Já a cidade mais sem personalidade que eu conheço é Campinas. Quase todas as pessoas e os lugares dão a impressão de um vazio absoluto. Triste.
O que eu gostava em Dentes ao Sol é a visão de outsider do protagonista nessa cidade, e que é bem diferente deste livro agora, que não é um romance e sim uma coletânea algumas vezes romanceada de alguns fatos memoráveis de nossa cidade.
Não sou fã incondicional desta cidade, e ela tem todos os problemas de uma cidade de interior, e em especial as pessoas são ainda mais elitistas. Mas como aparece nos livros do Ignácio, alguns lugares tem uma história a ser contada, uma personalidade.
Das cidades em que eu estive mais tempo, acho que as duas cidades que tem uma personalidade marcante são Porto Alegre e São Paulo. Não foram e não são paraísos, mas as pessoas e os eventos nestes lugares fazem estas cidades lugares especiais. Já a cidade mais sem personalidade que eu conheço é Campinas. Quase todas as pessoas e os lugares dão a impressão de um vazio absoluto. Triste.
posted by Márcio Laurini at 12:07 AM
1 Comments:
Sobre cidades: o que eu posso dizer? Moro numa totalmente indefinida e sem tradição. O pessoal daqui é hipócrita demais. A máxima do Otto Lara Resende sobre mineiro ser solidário somente na hora do cançer é verídica. Apesar de não ter nascido em BH, mas morar nela desde os sete anos, cada dia que passa, fico mais iludido com a ausência de razão do ser belohorizontino. Acho que seus dizeres sobre Campinas se aplicam à BH. Entretanto, sei lá. Não tenho mais paciência de me mudar de lugar e a família ta toda aqui. Depois de uma certa idade, por mais artificial que seja um relacionamento familiar, é a única coisa que realmente importa e faz sentido. Se pudesse, compraria um sítio no interior do Rio Grande do Sul e lá me esconderia. Contudo, não dá e ponto final.
Confesso que as melhores cidades que morei foram o Rio e POA.
Também assumo que seu texto tá bom.
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