Vácuo
Sábado a noite, no meu intervalo de estudos, fui na FNAC da paulista (a foto abaixo é da saída superior da loja), ver se achava alguma coisa interessante. Acabei comprando os livros do Sieber e do Dahmer, e mais uma coletânea do Kafka e um outro livro do Orwell, mas ainda não li.
Mesmo que não esperasse muita coisa, dei uma passada na seção de Rock. Embora sempre a maior parte dos lançamentos seja lixo, de vez em quando tem alguma reedição interessante. Mas desta vez foi brutal - absolutamente todos os lançamentos eram lixo puro. Eu nem ligo muito para estas bandas de "rock" mtv no Brasil - para mim o público destas é o mesmo público que curte sandy e junior, então entra na categoria infantil-mongo. O pior são as ditas bandas indie(emo)-cults.
O nível de armação destas bandas é inacreditável; eu apostaria que os produtores tem um modelo matemático para desenvolver as características da música e dos membros da banda. como se fosse um modelo de credit scoring. O pior é que são todas iguais, e raramente sobra algo que realmente seja audível. Imagino a cena - o produtor no seu terno Ermenegildo Zegna e dizendo "preciso ganhar mais Z milhões esse mês, monte uma banda de temática depressiva com beta1*angústia Joy Division+beta2*cabelinhos Stokes+beta3*imbelicidade CSS+dummie de país (inglaterra, escócia, etc), e não esqueça do jabá pros 'jornalistas' de rock ". Isso não é nenhuma novidade, mas toda a produção musical ser assim é demais.
Tristes tempos.
Mesmo que não esperasse muita coisa, dei uma passada na seção de Rock. Embora sempre a maior parte dos lançamentos seja lixo, de vez em quando tem alguma reedição interessante. Mas desta vez foi brutal - absolutamente todos os lançamentos eram lixo puro. Eu nem ligo muito para estas bandas de "rock" mtv no Brasil - para mim o público destas é o mesmo público que curte sandy e junior, então entra na categoria infantil-mongo. O pior são as ditas bandas indie(emo)-cults.
O nível de armação destas bandas é inacreditável; eu apostaria que os produtores tem um modelo matemático para desenvolver as características da música e dos membros da banda. como se fosse um modelo de credit scoring. O pior é que são todas iguais, e raramente sobra algo que realmente seja audível. Imagino a cena - o produtor no seu terno Ermenegildo Zegna e dizendo "preciso ganhar mais Z milhões esse mês, monte uma banda de temática depressiva com beta1*angústia Joy Division+beta2*cabelinhos Stokes+beta3*imbelicidade CSS+dummie de país (inglaterra, escócia, etc), e não esqueça do jabá pros 'jornalistas' de rock ". Isso não é nenhuma novidade, mas toda a produção musical ser assim é demais.
Tristes tempos.
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