Novo Qualis
E finalmente saiu o novo Qualis de Economia.
E ficou ainda mais discrepante dos rankings internacionais, com severas distorções. Ótimas publicações com péssimas notas e revistas complemente desconhecidas ou totalmente fora da área de economia com A.
Por este rankings os economistas do brasil devem estar entre os maiores pesquisadores do mundo em química, bioquímica, biologia molecular ...
Alguém me explica por favor.
E ficou ainda mais discrepante dos rankings internacionais, com severas distorções. Ótimas publicações com péssimas notas e revistas complemente desconhecidas ou totalmente fora da área de economia com A.
Por este rankings os economistas do brasil devem estar entre os maiores pesquisadores do mundo em química, bioquímica, biologia molecular ...
Alguém me explica por favor.
6 Comments:
Pois é... Parece que o pessoal não leva em conta os critérios científicos nessas decisões mesmo.
Abs,
Gustavo.
A Estudos Econômicos foi rebaixada, não é?
Celso
Não, na verdade subiu de B2 para B1.
Olha, algo que eu acho estranho é o seguinte. O governo e a academia quando fala sobre qualidade de publicação utiliza muito índices de publicações no exterior. Eu não sei nas outras áreas, mas o incentivo para publicar no exterior é péssimo. É muito difícil atingir uma A1 (mesmo que dentro de A1 exista journals mais fáceis de se publicar, vide JPKE). O esforço pode ser direcionado para fazer uma A2, mas se você publicar em duas nacionais medianas vc já anula o esforço de publicar em uma A2, por exemplo. Além disso, as revistas nacionais estão muito próximas dos journals. Como um Energy Economics é B3 e uma JPKE é A1?
Abs.,
Diogo Mendonça.
Diogo
É exatamente esse o problema. Nas outras áreas os incentivos direcionados para revistas internacionais. Por exemplo na área de matemática, estatística e probabilidade as nacionais são no máximo b3. E em administração as internacionais com fator de impacto elevado são em geral a1 ou a2.
Entendi. Então, o problema seria bem localizado na economia.
E eu acho que isso deteriora inclusive a formação dos economistas acadêmicos.
Abs.,
Diogo Mendonça.
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